Artilheiro do Ceará no Brasileiro, Pedro Raul tem nove gols marcados pelo time na competição. O atacante, que é um dos destaques da equipe comandada por Léo Condé, reforçou que ainda não é hora de falar sobre 2026. No entanto, deixou o futuro em aberto. O atleta também falou sobre o tempo sem gols e da importância de receber apoio do clube dos companheiros.
“Sobre 2026, não estou falando sobre isso. O meu foco é único e exclusivo terminar o ano bem, conquistar os objetivos do clube. Nas férias a gente vai ver o que vai acontecer, vai conversar. Mas o meu foco agora é 100% terminar o ano bem aqui, cumprir os objetivos e 2026 é assunto para mais tarde”, destacou o atleta em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (4).
JEJUM DE GOLS
Antes de marcar contra o Fluminense, o atleta havia marcado apenas um gol em 12 jogos. O tento veio diante do Sport. O camisa 9 destaca o apoio do grupo no momento de oscilação e revela que se cobra bastante pelo desempenho em campo.
“Um clube de massa sempre vai ter cobrança. Faz parte. O clube, os atletas, os companheiros e a comissão técnica me deixaram muito tranquilo. Eu me cobro muito. Sei quando joguei mal e quando joguei bem e isso não é sobre gol. É sobre jogar bem. Tem jogos que eu fiz gol que eu saí do jogo com a sensação de que não joguei bem, mas fiz gol. Então, às vezes acaba maquiando. E tem jogos que eu não fiz gol que saí com a sensação tranquila de que joguei bem”, destacou o atleta.
“Então, é ter a cabeça fria. Saber analisar, saber o que errou e o que pode melhorar. E contar com o apoio da comissão técnica, dos companheiros, de todo mundo aqui dentro é muito importante quando o atacante passa sem fazer gols. Em nenhum momento eu entrei em desespero ou fiquei nervoso. Estava tranquilo com o que estava fazendo, estava ajudando a equipe, sabia das coisas que tinha que melhorar. Crítica e cobrança sempre vão existir. Cabe a nós saber ouvir e discernir e ter a cabeça boa para seguir em frente”, completou.
Pedro Raul costuma ser enfático em campo, quando cobra os companheiros. O jogador explica que o Brasileirão é uma competição difícil e manter essa postura tem sua importância.
“Sou chato, cobro muito porque sei do potencial que a gente tem. Acho que é bom isso. Não sou um cara que me conformo. Tanto quando faço gol quanto quando não faço gol. Estou sempre querendo melhorar e vejo muita qualidade no grupo. Não é que a gente deu um vacilo da competição... A competição é muito difícil. Às vezes as pessoas esquecem a dificuldade de uma Série A. Pelo grupo que foi formado esse ano, a gente tem alcançado bons números”, ressaltou.
“A parte da cobrança é tranquila, é futebol. A gente está sempre querendo ganhar e acertar. Nem sempre vai acontecer. A gente tem um clima bom aqui dentro. Todo mundo quer o bem de todo mundo. E cobrança sempre vai existir, e a gente tem que estar pronto e preparado para isso”, disse.
CLÁSSICO-REI
Ceará e Fortaleza voltam a se enfrentar nesta quinta-feira (6), a partir das 20h (de Brasília), na Arena Castelão. O duelo é válido pela 32ª rodada da competição. O camisa 9 quer voltar a marcar diante do maior rival do Alvinegro.
“Todo gol é importante. Todo gol é muito comemorado. É muito difícil fazer gol. Às vezes as pessoas não tem noção da dificuldade que é fazer gol. Todo gol é bom de se fazer. Mas, sim, por toda a atmosfera que é criada, por toda importância que tem o Clássico. Fazer gol em Clássico é diferente. Fui muito feliz em fazer o gol do título do campeonato estadual. Participei do gol no primeiro turno e, se Deus quiser, quinta-feira vou trabalhar muito para buscar fazer gol também”, finalizou.
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