O Fortaleza foi devastado pelo Racing-ARG na estreia da Libertadores de 2025. Na Arena Castelão, com apoio da torcida nesta terça (1º), o time precisa agradecer por perder apenas por 3 a 0 tamanha a superioridade do rival argentino, atual campeão da Copa Sul-Americana e da Recopa.
O atropelo foi tão grande que vai além de um “choque de realidade”. A equipe leonina se comportou quase como um “bando” enfrentando um adversário extremamente organizado, bem treinado e muito acostumado a superar os brasileiros, como fez com Corinthians, Cruzeiro, Bragantino e Botafogo recentemente.
Nesse aspecto, reconhecer que a derrota é um resultado possível faz parte, mas não podia acontecer da maneira que foi. Completamente vulnerável, o Fortaleza só não saiu de campo com uma derrota histórica por conta do goleiro João Ricardo, que teve uma atuação memorável.
De um início com combate, o passar dos minutos fez o Racing-ARG acender o “espírito de Libertadores” e passar a vencer tudo: qualquer dividida, bola aérea, rebote, carrinho, escanteio e etc. O domínio foi completo e absoluto, fazendo 1 a 0 no 1º tempo e mais dois gols após o intervalo.
O coletivo sucumbiu, acusou os golpes e ficou totalmente exposto com as mexidas do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda, que tirou dois volantes (Martínez e Sasha), desfez o 3-5-2 e adotou o 4-3-3 como alternativa, mas mantendo Pol Fernández em campo. E a verdade é que, de forma unânime, o volante argentino e ex-capitão do Boca Juniors-ARG foi o pior do jogo, errou tudo e passou a ser vaiado pelas arquibancadas.
Assim, um sinal de prestígio, de hegemonia e de relevância se transforma em uma tragédia. É fato que ainda restam cinco rodadas para sonhar com uma classificação no Grupo E, que tem também Atlético Bucaramanga-COL e Colo-Colo-CHI, mas uma derrota dessa forma deixa marcas permanentes. O Fortaleza guardou o pior jogo de 2025 para a Libertadores.
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