Neymar entrou em campo no Mané Garrincha com uma responsabilidade
redobrada neste sábado. A primeira delas, e mais evidente, dizia
respeito ao fato de ser praticamente a única estrela do time em âmbito
internacional, e enfrentando sua primeira competição pela Seleção
Brasileira principal. A outra, residia nos nove jogos - ou 845 minutos -
sem marcar um mísero gol, nem pela equipe nacional nem pelo Santos, seu
ex-clube.
Atacante do Barcelona marcou um gol de rara categoria logo aos três minutos de partida. Ele saiu para a entrada de Lucas, aos 28 do segundo tempo Fotos: Reuters
Mas logo aos três minutos de jogo contra o Japão, qualquer dúvida sobre sua capacidade de vestir bem a camisa amarela se dissipou, pelo menos por enquanto. Aproveitando passe de peito do atacante Fred, o agora astro barcelonista acertou um chute com impressionante precisão, no ângulo de Kawashima.
Na metade final do 2º tempo, deixou o campo com dores nas costas. Certamente, após o jogo, elas estavam incomodando bem menos que no início da partida.
"Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?"
Joseph Blatter
Presidente da Fifa, durante cerimônia de abertura da Copa das Confederações, ontem, em resposta ao público presente no Estádio Mané Garrincha. Alguns torcedores vaiaram a presidente Dilma no momento em que ela foi chamada por Blatter para abrir oficialmente o torneio
"Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhh..."
Torcedores no Mané Garrincha
Parte dos mais de 67 mil torcedores presentes à arena respondeu imediatamente às cobranças feitas pelo presidente da Fifa
ANÁLISE
Primeiro teste de verdade
Pery Negreiros
Editor
A partida de abertura da 9ª Copa das Confederações marcou o primeiro teste realmente prático que o País e (a Seleção) realizou com vistas ao Mundial de 2014.
Até ontem, o que havíamos visto em relação ao evento consistia apenas em elucubrações advindas de três vertentes, basicamente: a turma da festa, a da quase-indiferença e a do "imagina na Copa". Neste sábado, enfim, pudemos perceber mais efetivamente como a organização da Fifa opera. E, assim, registraram-se erros e acertos dignos de nota.
Houve atropelos registrados no último dia distribuição de ingressos na Capital Federal - fruto, principalmente, da recorrente mania brasileira de deixar tudo para a última hora, é fato. Também foram notados problemas na hora da entrada dos torcedores. A falha ocorreu por conta de um atraso na chegada dos responsáveis pelas catracas, o que gerou grandes filas nos portões que davam para o jogo.
Por outro lado, a organização se saiu bem diante de alguns imprevistos. Antes da partida, torcedores tiveram ingressos furtados, mas o problema foi resolvido e eles puderam entrar, mesmo sem ingresso a mão.
Quanto à Seleção, que enfim voltou a entrar em campo lutando por três pontos após dois anos, o saldo foi positivo. Aspectos pontuais, como o fim do jejum de Neymar, a repetição da escalação em relação ao jogo anterior e o bom aproveitamento nas finalizações podem permitir que a torcida nacional abrace a equipe logo no início da competição. A saber como os cearenses vão avaliar o espetáculo após a estreia efetiva do Estado em torneios da Fifa, na próxima quarta.
Atacante do Barcelona marcou um gol de rara categoria logo aos três minutos de partida. Ele saiu para a entrada de Lucas, aos 28 do segundo tempo Fotos: Reuters
Mas logo aos três minutos de jogo contra o Japão, qualquer dúvida sobre sua capacidade de vestir bem a camisa amarela se dissipou, pelo menos por enquanto. Aproveitando passe de peito do atacante Fred, o agora astro barcelonista acertou um chute com impressionante precisão, no ângulo de Kawashima.
Na metade final do 2º tempo, deixou o campo com dores nas costas. Certamente, após o jogo, elas estavam incomodando bem menos que no início da partida.
"Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?"
Joseph Blatter
Presidente da Fifa, durante cerimônia de abertura da Copa das Confederações, ontem, em resposta ao público presente no Estádio Mané Garrincha. Alguns torcedores vaiaram a presidente Dilma no momento em que ela foi chamada por Blatter para abrir oficialmente o torneio
"Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhh..."
Torcedores no Mané Garrincha
Parte dos mais de 67 mil torcedores presentes à arena respondeu imediatamente às cobranças feitas pelo presidente da Fifa
ANÁLISE
Primeiro teste de verdade
Pery Negreiros
Editor
A partida de abertura da 9ª Copa das Confederações marcou o primeiro teste realmente prático que o País e (a Seleção) realizou com vistas ao Mundial de 2014.
Até ontem, o que havíamos visto em relação ao evento consistia apenas em elucubrações advindas de três vertentes, basicamente: a turma da festa, a da quase-indiferença e a do "imagina na Copa". Neste sábado, enfim, pudemos perceber mais efetivamente como a organização da Fifa opera. E, assim, registraram-se erros e acertos dignos de nota.
Houve atropelos registrados no último dia distribuição de ingressos na Capital Federal - fruto, principalmente, da recorrente mania brasileira de deixar tudo para a última hora, é fato. Também foram notados problemas na hora da entrada dos torcedores. A falha ocorreu por conta de um atraso na chegada dos responsáveis pelas catracas, o que gerou grandes filas nos portões que davam para o jogo.
Por outro lado, a organização se saiu bem diante de alguns imprevistos. Antes da partida, torcedores tiveram ingressos furtados, mas o problema foi resolvido e eles puderam entrar, mesmo sem ingresso a mão.
Quanto à Seleção, que enfim voltou a entrar em campo lutando por três pontos após dois anos, o saldo foi positivo. Aspectos pontuais, como o fim do jejum de Neymar, a repetição da escalação em relação ao jogo anterior e o bom aproveitamento nas finalizações podem permitir que a torcida nacional abrace a equipe logo no início da competição. A saber como os cearenses vão avaliar o espetáculo após a estreia efetiva do Estado em torneios da Fifa, na próxima quarta.
Redação
Gomes Silveira
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