Aos poucos, o protagonismo é retomado. Com status de ídolo, o meia Vina atravessa um momento de evolução no retorno ao Ceará. Sob o comando do técnico Léo Condé, o camisa 29 participou de seis jogos até agora, evoluindo também na parte física. Em entrevista ao programa Jogada 1º Tempo desta terça-feira (7), Haroldo Martins, CEO de Futebol do Vovô, avaliou o rendimento como positivo.
"Eu posso dizer, vendo o dia a dia, que o Vina tem se dedicado demais. Óbvio, naturalmente, ele veio com um déficit físico, pois estava dois anos em um mercado diferente, com nível de treinamento menor, de enfrentamento menor, mas ele está se dedicando demais para chegar nesse nivelamento físico. Tem feito isso no dia a dia, tem demonstrado isso nos jogos, a qualidade dele é indiscutível, não tem o que argumentar, todo mundo sabe quem é o Vina em campo. E a gente fica feliz porque ele está ajudando, um atleta que entrega pra gente um nível técnico totalmente acima da média, em geral, no campeonato, o Vina é um craque, e felizmente está de volta e a dedicação dele está no mesmo nível da vontade que ele demonstrou de voltar ao clube. Isso é para deixar todo mundo feliz, de ter um cara que demonstrou tanta vontade de voltar e está mostrando isso no dia a dia, e está resultando no campo com performance. Um abraço para ele e que siga assim que, tudo dando certo do jeito que estamos planejando, teremos um final de ano feliz".
Anunciado em julho, Vina chegou com alta expectativa da torcida devido ao desempenho na última passagem, entre 2020 e 2023, quando brilhou com a camisa alvinegra. O contraponto era a sequência da carreira, pois estava no Al-Jubail, da 2ª divisão da Arábia Saudita, antes do regresso.
Na atual temporada, pelo Ceará, participou em sequência das partidas contra Juventude, Vasco, Bahia, São Paulo, Vitória-BA e Santos. A última partida foi no domingo (5), quando atuou por 27 minutos na vitória diante do Peixe por 3 a 0, na Arena Castelão, pela 27ª rodada do Brasileirão.
Novo papel no elenco do Ceará
A mensagem de Haroldo é essencial: Vina entendeu o momento e a exigência no retorno ao Ceará. Não há dúvidas da representatividade do meia junto ao torcedor, mas essa relação não seria suficiente para oferecer espaço em um elenco fechado, no “Time de Operários” montado por Condé. A única alternativa era o trabalho, a demonstração no dia a dia da necessidade de ganhar minutos.
O papel do ídolo mudou. Mais experiente, com menos holofotes, o camisa 29 respondeu no campo. E se perceber como apenas mais um desse grupo era fundamental para essa troca realmente existir. O atleta lutou muito para fechar com o clube e agora trava a batalha do reconhecimento e da oportunidade concedida no jogo, entendendo que não há privilégios aqui, o “campo que vai falar”.
Por isso, a atual versão é útil em todos os sentidos. E quanto mais pronto fisicamente estiver, mais o Ceará ganha. Vina queria voltar e mostrou que o sentimento era genuíno: há muito respeito pela camisa alvinegra.
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