A diretoria do Ceará negocia a contratação do meia Vina. Após descartar a contratação em junho, o clube mudou de rota, abriu contato com o staff do jogador e agora avalia, de fato, o retorno. A Coluna conta bastidores do processo, mas adianta: no momento, a tendência é de um acerto. A informação foi divulgada pelo jornal O Povo e confirmada pelo Diário do Nordeste.Um ponto importante: a negociação é conduzida exclusivamente pelo presidente João Paulo Silva. Internamente, a situação divide opiniões, mas o dirigente é favorável à volta do atleta.
Livre no mercado desde a saída do Al-Jubail, da 2ª divisão do futebol árabe, em maio, o meio-campo sempre demonstrou o desejo de retornar ao Vovô, onde atuou entre as temporadas de 2020 e 2023. Apesar disso, até o momento, o clube não havia se manifestado a favor.
A avaliação de dois meses atrás era de que Vina não se enquadrava no perfil de contratação traçado pelo departamento de futebol, que não busca a chegada de nomes “badalados” ou com “grande apelo da torcida”. Os reforços anunciados seguiam aspectos estritamente técnicos, de acordo também com a posição e a característica desejada pelo técnico Léo Condé. Deste modo, anunciou peças de polivalência, priorizando jogadores mais jovens, de força física e intensidade.
Dito isso, o que mudou na avaliação?
Após esse intervalo de tempo, alguns aspectos justificam a mudança de avaliação do Ceará como: a falta de resultados recentes, com o Vovô perdendo cinco dos últimos seis jogos na Série A, além da dificuldade do mercado, com dirigentes revelando o insucesso na negociação de 12 atletas, e a queda de rendimento dos meias do elenco (Lucas Mugni, Matheus Araújo e Rômulo) pesam em uma alteração de discurso interno.
Assim, Vina teria um impacto positivo com a maior parte da torcida, o que alivia a pressão externa, também deseja atuar pelo clube e tem uma identificação, sendo então o 1º reforço na atual janela. Além disso, pode atuar como meia ou falso 9, sendo reforço no setor ofensivo.
O contraponto: as partes física e técnica são incógnitas no momento. Com 34 anos, entrou em campo pela última vez em 18 de maio, na derrota do Al-Jubail para o Al-Tai, pela 2ª divisão do Campeonato Saudita. A posição em si não era uma prioridade de Léo Condé, o que pode até aumentar a pressão na comissão técnica pela escalação.
Logo, não há consenso na decisão. Apesar disso, a aposta de momento é na negociação.
Viu situação que pode virar notícia? Ou tem alguma sugestão de pauta?Fale com a gente pelo WhatsApp do Central Quixadá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário