Sem tempo a perder, Guto Ferreira, novo treinador do Ceará, desembarcou na capital cearense na madrugada desta sexta-feira, 30, e durante a tarde se apresentou oficialmente em coletiva na sala de imprensa do clube. Descontraído, o treinador, antes de começar a responder perguntas, fez questão de convidar Pedro Moreira, seu sósia, para assistir um treino na próxima semana em Porangabuçu.
Durante os quase 40 minutos de conversa, um tema em específico gerou, em certos momentos, incômodo no técnico de 57 anos. Questionado sobre sua forma de atuar, Guto rechaçou ter um estilo de jogo reativo e enfatizou que busca se adaptar conforme as características do elenco que tem, citando a temporada de 2020, ano em que treinou o próprio Ceará, como exemplo.
“Muitas vezes o treinador trabalha, e eu sou muito assim, muitas vezes taxam o treinador com uma característica que, na realidade, não é a característica daquele treinador, mas uma característica de subtrair o melhor do grupo. O que o torcedor quer? Um clube vitorioso. O que o clube e o treinador querem? Vencer. Então você busca, dentro do que tem e do jogo propriamente dito, estratégia, montagem e estrutura de jogo que possa tirar o melhor do grupo”, explicou.
“Se pegar outros grupos meus, em determinadas competições, tivemos um time propositivo e não reativo. O que fico muito feliz é com alguns números daquele time de 2020 e 2021. É tentar tirar o melhor do grupo. Muitas vezes, se você mudar, aquilo que você buscava não vai acontecer, por causa das características, e isso não quer dizer qualidade. E eu fiquei muito feliz porque nós éramos a equipe (em 2020) que na retomada de bola fazia o gol mais rápido da Série A. Isso é trabalho, as peças bem encaixadas”, concluiu.
Ainda sobre o tema, Guto interrompeu a pergunta de um jornalista ao ter seu estilo de jogo comparado ao de Gustavo Morínigo, treinador paraguaio que iniciou a temporada no Vovô. “O Morínigo não tem um estilo de jogo parecido com o meu. O meu estilo de jogo entrega dentro da realidade momentânea, em cima da realidade que tenho”, disse o comandante, que usou como exemplo o Goiás, sua última equipe, para falar que também sabe montar uma equipe propositiva.
“Eu já tive equipes propositivas. Agora mesmo no Goiás, nos torneios que estava, propunha muito o jogo [...] É achar a montagem ideal, para que cada um dentro de campo possa impulsionar a qualidade do outro e minimizar as carências. Buscar, dessa forma, uma equipe competitiva e vencedora. Então é fortalecer essa condição, que já teve de equipe vencedora, para buscar o acesso”, disse.
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FONTE:O POVO
POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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