O Jogo
Ao começar a partida com dois meias de origem, o Fortaleza provavelmente buscava um jogo com mais criação ofensiva, mas na prática isso não aconteceu. Todas as finalizações no gol da primeira etapa ocorreram na casa dos 40 minutos.
Sem a trinca de volantes que vinha utilizando, o Tricolor não conseguiu controlar o meio de campo e apresentou uma marcação mais frouxa, permitindo ao time catarinense, que teve mais posse de bola, avançar em certos momentos e até trocar passes no campo de ataque, apesar da inferioridade numérica em relação à defesa cearense.
Quando recuperava a bola ou iniciava as jogadas, o Fortaleza não imprimia intensidade e desperdiçou algumas oportunidades, como o cruzamento de Tinga que passou em frente à meta do Avaí sem que ninguém desviasse ou a furada de Moisés na pequena área.
O primeiro chute no gol, porém, foi do camisa 21. Ele recebeu uma bola no bico esquerdo da grande área, cortou para o meio e chutou forte, para a defesa de Vladimir. A resposta da equipe avaiana veio logo em seguida. Numa descida de Marcinho pela esquerda, a bola foi cruzada de forma rasteira para a área, Bissoli furou, mas Bruno Silva pegou a sobra, fintou um marcador e finalizou. Juninho Capixaba desviou de cabeça e a bola acertou o travessão. Houve ainda um chute colocado de Marcinho, para os visitantes, e uma cabeçada de Otero.
Na volta do intervalo, o técnico Juan Pablo Vojvoda sacou Crispim e lançou Pedro Rocha, para tornar o Tricolor mais ofensivo. Demorou apenas oito minutos para o Leão do Pici abrir o placar, mas com duas peças que já estavam em campo, Otero ganhou uma disputa de bola pela direita, rolou para Galhardo e ele, na entrada da área, fintou Bruno Silva e bateu no canto direito, rasteiro, de Vladimir.
O gol obrigou o Avaí a sair mais para o jogo e apesar da partida continuar equilibrada, os contra-ataques começaram a aparecer mais para o Fortaleza, porém nem sempre havia conclusão.
Com a necessidade de pontuar, Lisca colocou atacantes no Leão da Ilha e Vojvoda lançou Hércules e Robson, restaurando a formação com três volantes, com o qual o time estava mais acostumado. Na primeira participação, o camisa sete do Tricolor arriscou de fora da área e assustou o goleiro Vladimir.
Robson, inclusive, passou a ser a peça mais acionada do Fortaleza, geralmente com bolas longas, que o permitiam finalizar de dentro da grande área, mas nenhuma foi no gol. Pedro Rocha também teve uma oportunidade, ao receber passe de Galhardo, mas carimbou um dos defensores do Avaí.
Mesmo com mais posse de bola e sendo entupido de peças ofensivas pela comissão técnica, os catarinenses não conseguiram incomodar Fernando Miguel, de fato, até os 43 minutos, quando Raniele e Bissoli, em duas cabeçadas seguidas, fizeram o goleiro contar com o reflexo e com a sorte, já que a segunda bola explodiu no travessão.
Depois do susto, o Tricolor conseguiu “matar” o jogo. Pedro Rocha recebeu bola na ponta esquerda, cruzou para Robson do outro lado, na grande área e o atacante desviou de carrinho para o meio. Hércules estava na pequena área para completar para a rede.
Ficha Técnica
Avaí (4-3-3)
Vladimir; Kevin, Raphael Rodrigues, Raniele, Cortez; Bruno Silva (Jean Cleber), Lucas Ventura (Matheus Sarará), Jean Pyerre (Nathan); Renato, Marcinho (Pablo Dyego), Bissoli. Téc: Lisca
Fortaleza (4-4-2)
Fernando Miguel; Tinga, Britez, Titi, J. Capixaba; Sasha (Zé Welison), Caio Alexandre, Otero (Hércules), Crispim (Pedro Rocha); Moisés (Robson), Thiago Galhardo (Romarinho). Téc: Vojvoda
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FONTE:O POVO
POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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