A temporada de 2020 do esporte mundial é marcada pela pandemia da Covid-19. Com estádios vazios, competições suspensas e risco de contaminação aos atletas, a queda de receita era inerente. No futebol, o mais popular desporto, o cenário escancarou crises e mostrou também solidez em determinadas gestões. Logo, Ceará e Fortaleza estão no último caso: com prejuízo, mas atravessando o momento em busca do equilíbrio para permitir sequência na ascensão do contexto cearense.No aspecto financeiro, o abalo do planejamento é alto - mesmo com ambos ainda fechando os respectivos balanços.
No Vovô, o cálculo é de R$ 15 a 20 milhões longe dos cofres.O Alvinegro de Porangabuçu estimava orçamento de R$ 100 milhões. O destaque reside na manutenção do crescimento, uma vez que a diretoria registrou superávit pelo 5º ano consecutivo, sendo o ano passado o maior de todos.

Ceará sem sustos
O impacto da pandemia chegou em Porangabuçu, mas o arcabouço construído pela diretoria e as seguidas participações na elite permitem um caminhar sem grandes sustos: o desafio é permanecer crescendo, apesar da diminuição de receita. “Tudo o que se projeta é que o Ceará ainda vai fechar com superávit, mesmo que pequeno. Mesmo com toda a captação de investimento, somos o clube com menor dívidas de passivos da Série A”, adiantou João Paulo, diretor financeiro do clube.
O último balancete, apresentado ao Conselho Deliberativo em setembro, sinalizava o saldo positivo. O panorama é fruto de rearranjos internos para equilibrar as finanças. Com custo mínimo de R$ 5 milhões para plenitude da instituição, o Vovô teve controle rigoroso sem abdicar de salários: fez uso inclusive da Medida Provisória (MP) 936 para manter o efetivo de funcionários.
"O clube não parou. Continuamos fazendo investimentos, como ônibus, ampliação de academia, equipamentos médicos para base e profissional. Estamos abrindo uma loja na João Pessoa e outra na Dom Luís. Na semana que vem, provavelmente, vamos abrir loja na sede do clube”, explicou.

O investimento continuou porque as quedas de receita como arrecadação de bilheteria e renegociação de patrocinadores foram compensadas, em parte, pela performance da equipe e o apoio do torcedor. Em premiações, o time superou os R$ 15 milhões apenas com Nordestão e Copa do Brasil - superando as metas traçadas no início do ano.
O acréscimo de receita foi alavancado pelo sócio-torcedor. Em programa de aproximação com a torcida, o plano foi lançado 10 meses atrás e atingiu variável de 22.049 torcedores. A inadimplência é inferior a 1%, a menor dentre todos os clubes do Brasil, em número total de alvinegros obtido duas semanas após abertura da plataforma oficial.
Para manter o cenário, a sequência na Série A é fundamental. Mesmo com prejuízo parcial, há expectativa de obter cotas de desempenho em caso de garantia na 1ª divisão. Os índices são parte significativa do orçamento.
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