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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ALEXANDRE MOTA - Fortaleza: aberto ao mundo, mas sem negociar as tradições

A fórmula é o trabalho: o Fortaleza de 2020 é a união de uma gestão qualificada, resultados em campo e uma torcida calorosa. Cresceu em conquistas e estrutura até se reerguer no cenário nacional. 
Ascensão que o deixa inclusive na rota de investimentos do exterior, mais precisamente, do russo Ivan Savvidis, um dos principais empresários do mundo.
De antemão, vale ressaltar que o interesse é bem recebido pela cúpula tricolor. Para além do aporte financeiro, parcerias nesses moldes resultam em contratações, infraestrutura e, a depender do contrato, até a construção de um estádio próprio. É sinônimo então de reconhecimento da marca e da força da instituição, que completará 102 anos de história nesta temporada.
O aspecto centenário, no entanto, é justamente o elo de cautela. "Acho que o Fortaleza não pode mudar as cores vermelha, azul e branca, o escudo e a cidade. Qualquer parceria que possa vir precisa respeitar essa simbologia e tradição", explicou Marcelo Paz, presidente do clube.
Mesmo sem receber qualquer proposta, outro contraponto está posto: o clube não está à venda. Dito isso, qualquer decisão ou mudança de regimento será comunicada à torcida, que terá papel ativo na suposta transformação.
Por se tratar de uma Associação Esportiva sem Fins Lucrativos, o Fortaleza deve sofrer uma reforma interna caso haja avanço nas negociações. As alterações, todavia, atravessam diretamente um planejamento por parte do Conselho Deliberativo, que necessitará de uma assembleia para apresentar a nova conjuntura.
Nesse caso, os poderes da Diretoria Executiva são limitados. Apesar de haver um posicionamento inclinado para a disponibilidade ao diálogo, os membros do órgão não podem coordenar qualquer mudança por se tratar de uma instância independente a do Conselho Deliberativo.
"Sempre vamos buscar o resultado esportivo e as melhorias do Fortaleza. Se houver contato, iremos ajustar os impactos que um aporte do exterior tem porque isso pode virar um patrocínio. Tudo será com cuidado", disse Paz.

INTERESSE DO EXTERIOR

As possibilidades são diversas e têm alicerce firme pela própria experiência do futuro investidor. Bilionário e dono de empresas ligadas ao tabaco e ao comércio de carne e produtos agrícolas, Ivan se tornou também proprietário do grego Paok, clube da 1ª divisão do país, em 2013.
Na aquisição, quitou as dívidas da entidade, reforçou o elenco e recuperou a receita com a venda de atletas jovens. Desde a chegada ao comando, o time expandiu a galeria de troféus e foi campeão nacional (2019) e três vezes vencedor da Copa da Grécia (2017-2018-2019).
O escopo do futebol brasileiro veio no intuito de repetir o feito do time europeu. Sob influência do filho, Giorgos, o empresário começou a estudar possibilidades de um novo aporte financeiro e tem Paraná e Fortaleza no radar.

Em 2020, o Leão disputa Estadual, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-Americana, Série A e Taça Fares Lopes.



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FONTE - DN
POSTADO POR GOMES SILVEIRA

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