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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ENTREVISTA - 'Queremos uma vaga na Libertadores', diz goleiro Felipe Alves

Ele chegou com a missão de disputar posição com um ídolo absoluto do clube e da torcida. A missão não era fácil, mas o jeito calado e a personalidade tranquila enganam. Felipe Alves logo mostrou suas credenciais com
ótimas atuações e se firmou como titular do Fortaleza no ano mais vitorioso da história centenária do clube.
Após uma temporada de conquistas e destaque, o camisa 12 chamou atenção no mercado. Recebeu propostas, inclusive do rival Ceará, mas escolheu renovar com o Tricolor por mais dois anos.
Em entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares, o "homem de gelo", como ficou apelidado pela torcida, falou sobre bastidores da renovação, detalhes da temporada e projetou um 2020 ainda mais vitorioso, com uma meta definida: "buscar uma vaga na Libertadores".
Como foi o processo de renovação com o Fortaleza?
Todo mundo sabe que eu sou dono do meu próprio passe, que gerencio a minha carreira. Então foi algo bem tranquilo. A gente sabe que internet, hoje em dia, acaba prejudicando um pouco, porque as pessoas ficam lançando matérias que não têm nada a ver, coisas que alguns torcedores acabam acreditando. Isso faz com que as coisas se tornem uma bola de neve. Mas foi muito tranquilo e simples pra mim. Quando cheguei aqui, tinha dado a minha palavra ao presidente Marcelo Paz, que, quando acabasse o meu contrato, a gente sentaria pra conversar. Independentemente das propostas que teria ou não, colocaria tudo na mesa dele. E a gente conversaria pra chegar a um meio termo e ver o que seria bom pro clube e pra mim. Sou muito grato ao clube, que abriu portas pra mim, e fizemos um grande ano. Então jamais sairia do Fortaleza pelas portas dos fundos ou de uma maneira que não fosse justa pelo meu ponto de vista. Então estava super tranquilo.
Você recebeu proposta do Ceará. Como foi esse contato com o Alvinegro?
Tive proposta do Ceará e mais outras duas, mas, como falei, as pessoas direcionaram a proposta do Ceará de uma maneira bem negativa, por ser um clube rival. Mas foi uma proposta como de qualquer outro clube. Quando acaba contrato de um atleta, isso é algo normal. As partes maldosas vieram das más notícias e das pessoas que não sabem posicionar o que tá acontecendo. Dentro da situação, foi muito tranquilo. Conversei tudo que eu tinha com o presidente Marcelo Paz. Foi um acordo muito bom, uma conversa muito legal, de homem para homem. Ele passou também a visão dele, de planejamento, e eu fiquei muito feliz para poder dar sequencia para fazer esse trabalho.
Gerenciar a própria carreira acaba sendo algo mais positivo ou negativo?
Tem os altos e baixos, né. Se não tem um ano tão produtivo como a gente teve, fica difícil. Porque goleiro já é mais delicado, é uma posição em que só joga um, não tem tanta mudança o tempo todo. Então, se não tem um ano tão bom como a gente teve, fica mais difícil renovar ou se empregar. Mas quando se tem um grande ano, fica mais fácil, por conta do planejamento e das conquistas. Futebol é baseado muito em resultados. Quando se ganha, acaba sendo o melhor. E quando perde, não serve nem pra renovar. Dentro desses altos e baixos é que a gente procura ter um meio-termo pra equilibrar tudo.
Qual a importância do goleiro no modelo de jogo do Fortaleza?
A inserção do goleiro no modelo de jogo já vem há um tempo. Desde a Copa do Mundo, quando a Alemanha foi campeã, já mudou um pouco a visão da importância dos goleiros. Até porque acaba criando superioridade numérica. E todo time é capaz de ter uma saída de jogo, desde que treine. O que a gente faz no jogo não é nada mais nada menos do que fazemos nos treinos. E quando se faz algo que treinou, a chance de dar certo é bem maior do que algo inventado de última hora. Como a gente treina bastante, fica mais fácil pra nossa equipe que pra outra equipe que não tem costume de pressionar alto, de abrir as linhas adversárias...Porque nosso intuito é esse. Explorar os espaços entre as linhas e ficar com a bola para poder atacar o adversário. Pra quem não entende muito ou acompanha o nosso dia a dia de trabalho, avalia como perigoso. Mas acho que o perigo maior acaba sendo pro adversário, porque quando se faz algo no jogo que se treinou, a chance de dar certo é muito maior.
Como é sua relação com Marcelo Böeck?
Nosso relacionamento é o melhor possível. A gente faz de tudo pra que o Fortaleza seja Fortaleza, como vem sendo. Conseguimos ganhar dois títulos (Estadual e Copa do Nordeste), os dois jogaram, é uma competição muito boa e a gente vai continuar fazendo de tudo para que o clube saia ganhando.
Você projeta o Fortaleza brigando na metade de cima da tabela da Série A?

Eu acho que esse ano, por ter subido da Série B pra A, tinha esse certo 'frio na barriga' a mais, essa responsabilidade a mais. Tanto que o foco era não cair. E, no meio da competição, pela qualidade do time, pela dedicação, a gente viu que, se tivesse entrado talvez com outros objetivos, nós teríamos a alcançado. Nós temos a culpa individual de cada um, que demoramos um pouco pra entrar na competição. Perdemos jogos que poderíamos ter vencido. Teve o VAR que prejudicou...A gente ficou a 4 pontos da Libertadores. Creio que essa permanência vai amadurecer muito o time para que, no próximo ano, a gente possa entrar com pensamento não só de não cair, mas de buscar uma vaga na Libertadores, que é supercabível ao clube.


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FONTE - DIÁRIO DO NORDESTE
POSTADO POR GOMES SILVEIRA

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