
Os candidatos a herói do próximo Clássico-Rei são muitos: Bergson, Thiago Galhardo, Wellington Paulista, Osvaldo e tantos outros surgem como protagonistas de Ceará e Fortaleza nesta reta final da
Série A do Campeonato Brasileiro. No entanto, nem sempre o óbvio se fez valer no maior duelo cearense.
A história mostra que no próximo domingo (10), a partir das 19 horas, um nome improvável pode definir o placar da Arena Castelão. Concepção que ganha força com o rodízio de peças implantado tanto por Adilson Batista quanto por Rogério Ceni.
Com as rodadas se afunilando no Brasileirão - após a partida restarão apenas sete delas -, os técnicos organizaram as equipes para manter o padrão tático mesmo com jogadores suplentes. Então porque não acreditar em Kieza ou Chico como possíveis nomes da vitória?
Alvinegros do passado
Assim fez Mauro Portaluppi, em 1985, ao vencer o ostracismo. O centroavante era irmão de Renato Gaúcho, atual treinador do Grêmio e craque do time gaúcho na época. Chegou ao Ceará por conta da fama do familiar e pouco fez com a camisa alvinegra.
Apesar da passagem sem brilho, um jogo em especial o fez quase ídolo. No mesmo ano da contratação, escreveu o nome na história do Campeonato Cearense ao fazer os dois gols da vitória alvinegra na decisão contra o Fortaleza. Além da taça, conseguiu até renovar o contrato pelo feito.
No retrospecto recente, Cícero Arleison Duarte e Silva, o Lelê, foi quem brilhou em Porangabuçu. O atleta, revelado na base tricolor, teve uma passagem apagada, mas decretou o triunfo do Vovô em um dos clássicos mais emocionantes do Século XXI.
O ano era 2007 e o placar 1 a 1. Até que o jogador de apenas 1,58m de altura pegou a bola na intermediária, arrancou e encobriu o goleiro Getúlio Vargas, de 1,92m, para delírio do Castelão em uma partida que viria a terminar em 4 a 3 para o Ceará.
Redentores tricolores
"Mas foi com o Cassiano que o teu sonho acabou?". O trecho é da música eternizada pela torcida leonina após o Clássico-Rei de 2015. O nome citado é o de um jogador que balançou a rede apenas três vezes em 20 partidas.
No entanto, a idolatria ocorreu com um resultado histórico. Para muitos, a maior virada da história do duelo. Após o Ceará empatar o jogo aos 45 minutos do segundo tempo, o atacante Cassiano devolveu a vantagem ao Leão dois minutos depois, aos 47, garantindo o título estadual e o 2 a 2. Detalhe: o atacante entrou em campo aos 38 do 2º tempo.
Mesmo com a confusão pós-jogo entre as duas torcidas, o fato que mais se lembra daquele dia é o gol de Cassiano.
O talismã no banco de reservas é algo bem explorado pelo Fortaleza nesta década. Um dos mais emblemáticos foi Wenderson da Silva Soares, que atende por Maranhão. Contratado para compor o elenco que disputaria a Série C do Campeonato Brasileiro, e tendo passado antes pelo Ceará também, tornou-se referência nos minutos finais.
Em uma dessas exibições, desta vez no Clássico-Rei, o meia driblou Samuel Xavier e arrematou no ângulo de Luís Carlos: 2 a 1. O placar encerrou um jejum de 13 partidas sem vitória do Leão do Pici frente ao arquirrival Ceará.
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POSTADO POR GOMES SILVEIRA
FONTE - DIÁRIO DO NORDESTE
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