
Todo torcedor do Fortaleza sabe que a atual situação do time no Campeonato Brasileiro é confortável. Porém, a tranquilidade só será plena quando não houver nenhuma probabilidade de rebaixamento. Quando entrar no gramado do
Castelão, às 20 horas, para enfrentar o Santos, o Tricolor terá hoje a chance de dar um passo definitivo para isso, com a possibilidade de que a vaga na Série A 2020 seja matematicamente selada amanhã.
Nesta 35ª rodada, uma possibilidade confirmará ao Tricolor a permanência na elite do futebol nacional: vitória sobre o Peixe e tropeço do Cruzeiro contra o CSA, às 21h30min, no Mineirão.
Caso conquiste os três pontos hoje e a Raposa, no máximo, empate com o time alagoano, o Leão dizima os atuais 0,03% de chances que tem de cair para a Série B, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Além disso, é a possibilidade de encaminhar ainda mais a vaga para a Copa Sul-Americana do ano que vem. Hoje, a chance de classificação para a competição internacional é de 94,3%, de acordo com a UFMG. Caso triunfe e alcance os 46 pontos, o Tricolor pode ainda ganhar até três posições nesta rodada e chegar ao 9º lugar, se houver tropeços de Goiás, Bahia e Vasco, que jogarão contra Inter, Atlético/MG e São Paulo, respectivamente.
Para dar mais um passo rumo aos objetivos, o Fortaleza se apoia no bom momento atual. O Tricolor detém a 8ª melhor campanha do 2º turno do Brasileirão e acumula quatro vitórias, três empates e somente uma derrota nos últimos oito jogos.
Com os recentes bons desempenhos, o técnico Rogério Ceni manterá a base da escalação que utilizou na última partida, no empate em 2 a 2 contra o Internacional, em Porto Alegre. Suspenso, o lateral-esquerdo Carlinhos está fora. Bruno Melo, que atuou improvisado na zaga, assume a posição na esquerda.
Com isso, o zagueiro Paulão, que não atuou por cláusula contratual, está novamente à disposição e retomará titularidade ao lado de Juan Quintero.
De resto, a escalação será a mesma que o torcedor tricolor já está acostumado a ver.
Casa cheia
A expectativa é de grande público na Arena Castelão quando a bola rolar. Até ontem, 18.931 torcedores já haviam confirmado presença, sendo 5.273 ingressos vendidos e 13.658 check-ins realizados pelos sócios-torcedores do clube. Ao todo, o Leão disponibilizou 47 mil ingressos para esta partida, que pode ser a última do Tricolor diante seu torcedor em 2019.
Isso porque, com a punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de perda de dois mandos de campo, o Fortaleza corre risco de não atuar com portões fechados no outro jogo que fará como mandante no Brasileirão, contra o Bahia, na última rodada. O Departamento Jurídico do clube já entrou com recurso para obter efeito suspensivo.
Porém, se a ação for negada, este jogo de hoje contra o Santos marcará a despedida do Leão do Pici com o seu torcedor nesta temporada.
Missão difícil
Mas a tarefa não será nada fácil. Do outro lado do campo estará nada menos que o atual vice-líder do Brasileirão, que vem embalado por sete partidas de invencibilidade, com cinco vitórias e dois empates neste período. Na mais recente exibição, o Santos goleou o Cruzeiro por 4 a 1 e luta para garantir a segunda colocação ao fim da competição.
Com 66,7% de aproveitamento, o Peixe tem o DNA do técnico Jorge Sampaoli muito bem enraizado. Extremamente intenso e competitivo, o treinador implementou modelo de jogo dominante e ofensivo.
Prova disso é que fez do time santista o líder em posse de bola no campeonato, com média de 58% a cada partida, e também o segundo time com mais finalizações no Brasileirão (502, atrás apenas do Atlético/MG), sendo o que possui a melhor média de acerto (41,8%).
O técnico argentino, porém, não poderá contar com três dos seus principais jogadores. O lateral-esquerdo Jorge, com desconforto no joelho, além do zagueiro Gustavo Henrique e do atacante Marinho, ambos suspensos, estão fora da partida.
Quem será titular é o cearense Felipe Jonatan, revelado pelo Ceará, rival do Fortaleza, e que admitiu gosto especial e motivação extra para enfrentar o Leão no Castelão.
"Clássico particular, pessoal. Tenho carinho por várias pessoas, Juninho me deu a primeira chuteira como profissional. Eu não tinha chuteira. Ele me doou, tenho carinho. Respeito muito esse clube, torço para ficarem na Série A. Meu coração é alvinegro, me doei muito contra o Ceará, participei do gol, e esse é um clássico para mim", destacou o jovem lateral esquerdo santista.
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FONTE - DN
POSTADO POR GOMES SILVEIRA
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