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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

TIRADENTES - Campeonato cearense. Como se virar para tentar surpreender

Competições que abrem o calendário futebolístico no Brasil, os campeonatos estaduais têm caído em certo desgosto para muitos torcedores nos últimos anos. Jogos com públicos baixos e sem muita empolgação acabam por tornar a maioria dos certames pouco atrativos. Por outro lado, estes ainda são vistos como a salvação para os clubes menores, que não possuem calendário completo na temporada. Após o término da competição, que geralmente dura um terço do ano, a massacrante maioria que não está presente nas séries A, B e C do Nacional ou conseguiu a vaga na série D precisa aguardar a virada do ano para voltar a jogar. Para estes clubes, o Estadual é simplesmente a razão de existir.

No Campeonato Cearense 2017, à exceção de Ceará e Fortaleza, todos os outros oito participantes se viram para superar limitações e tentar surpreender os ditos grandes.

Falta de apoio financeiro, dificuldades estruturais e de logística são alguns dos fatores que tornam a competição com Ceará e Fortaleza desproporcional para os pequenos.

Entre os “azarões” da Capital, o planejamento para tentar ter sucesso passa diretamente pela profissionalização do departamento de Futebol, com um profissional responsável pela área, e investimento em suporte aos atletas.

“O Uniclinic tem um CT, investe em estrutura, em academia, suplementação aos atletas, além do mais importante: tem todos os pagamentos em dia, garantindo boas condições para que eles possam exercer sua profissão. É assim que esperamos manter as conquistas do ano passado”, diz Ocílio Costa, o ‘Guru’, gerente de Futebol do Uniclinic, vice-campeão no ano passado e que, em função disso, se prepara também para disputar Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D do Brasileiro.

Uma pré-temporada bem feita é unanimidade entre os times pequenos na prospecção de bons resultados.

A maioria dos clubes já treina desde dezembro. O Tiradentes foi o primeiro a iniciar os trabalhos visando o Estadual.

“Estamos treinando desde o dia 1º de dezembro e investimos em uma preparação com treinos em dois turnos, manhã e tarde. O clube oferece alimentação de qualidade, hospedagem e estamos fazendo amistosos. Iniciamos o trabalho cedo pensando em investir nesse momento para chegar às finais do campeonato e tentar a vaga na Série D”, garante Cristiano Ibiapina, supervisor de Futebol do Tigre da PM, que chega ao Estadual contando com contribuições da corporação para suprir a folha salarial de R$ 80 mil mensais.

Ferrão deficitário
Mesmo após herdar a vaga do Alto Santo na Série A do Estadual, o Ferroviário dá indícios de que entra no campeonato com a perspectiva de lutar para não cair. Com problemas administrativos, financeiros e estruturais, ainda está em processo de montagem do elenco, que começou a treinar há poucos dias. Além disso, por impossibilidade de realizar treinos na Vila Elzir Cabral, faz parte de sua preparação no campo do Ceará Mirim.

“O momento financeiro não é bom em virtude de que o Ferroviário não estava se preparando para disputar a Primeira Divisão. Temos muito pouco tempo comparado a outras equipes. Mas não quero citar as dificuldades estruturais. A gente tá focado em superar os problemas iniciais e conseguir fazer um bom campeonato”, frisou o técnico Marcelo Vilar.

“Vamos aos trancos e barrancos pra tentar fazer o melhor possível”
Mário Júnior, presidente do Guarani de Juazeiro 

OUTROS CONCORRENTES
Clubes da RMF e do Interior enfrentam grandes dificuldades
Para Guarani de Juazeiro, Guarany de Sobral e Itapipoca — representantes do Interior — e Horizonte e Maranguape — da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) —, as dificuldades são ainda maiores. A falta de verba faz com que todos fiquem no limite.

A maioria dos patrocinadores contribuem com quantias pequenas ou com serviços. No Maranguape, a empresa São Paulo cede ônibus para todas as viagens do time no Estado por quantos dias forem necessários. Ajuda considerável para o Gavião da Serra, que tem gasto mensal com salário de jogadores em R$ 70 mil. O teto salarial para atleta é de R$ 2,5 mil.

A solução é encontrada em apoio das prefeituras ou parcerias com empresários da região. No caso do Horizonte, a folha do elenco é toda paga com verba cedida pela administração municipal. Algo em torno de R$ 80 mil por mês. A saída é a mesma para outros clubes, que ainda correm para tentar patrocínios para o Estadual.
“Os custos são grandes e a gente vai se virando como pode. Vamos aos trancos e barrancos pra tentar fazer o melhor possível”, destacou Mário Júnior, presidente do Guarani de Juazeiro.

Saiba mais
A folha salarial da maioria dos clubes pequenos gira entre R$ 50 mil e R$ 80 mil mensais. Em média, dez vezes menos que as de Ceará e Fortaleza.

O Tiradentes foi o primeiro clube do Estadual a iniciar a pré-temporada, no dia 1º de dezembro. O Ceará foi o último, no dia 2 de janeiro.


COM INFORMAÇÕES DO O POVO
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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