A exemplo de Luiz Felipe Scolari na campanha de conquista do penta na Copa do Mundo de 2002 com o Brasil, Eddy Etaeta considera o grupo de atleta do Taiti
como familiares. Diferentemente do vitorioso treinador gaúcho,
entretanto, o comandante taitiano não dispõe de grandes estrelas nem tem
pretensão de surpreender na primeira Copa das Confederações disputada pelo país.
"Vários jogadores fazem piadas e me chamam de papai.
Tenho muito orgulho disso. Todos os dias em que estamos juntos, eles me
chamam de papai, mas apenas para mostrar esse respeito mútuo. Essa
família existe, sim, especialmente por estarmos juntos todos os dias",
disse, sorridente, na tarde deste domingo.
Mais do que chefe da família, Etaeta é quase um herói
nacional por ter levado a equipe ao torneio intercontinental com o
título da Copa das Nações da Oceania do ano passado, depois de três
vices (1973, 1980 e 1996). Mas o nível técnico da Copa das
Confederações, ele sabe, está muito além. Os concorrentes no Grupo B são
Nigéria, Espanha e Uruguai.
O time africano será o primeiro oponente, em partida marcada para as 16 horas (de Brasília) desta segunda, no Mineirão. A única vantagem do selecionado da Polinésia Francesa talvez seja o fato de ter chegado a Belo Horizonte há pouco mais de uma semana - o rival desembarcou na capital mineira na madrugada de domingo.
"Quando ouvi que a Nigéria enfrentou vários problemas e
que chegaram ao longo desta noite, pensei nisso. Mas estamos tentando
nos concentrar, nos preparar. Assim, teremos um time consciente da
situação, tentando estar o mais pronto possível, na melhor condição
possível", opinou o "papai" Etaeta.
Da Redação
Gomes Silveira
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