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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Último ato - Meia habilidoso, alagoano Arthur Maia é sepultado em Maceió

Cortejo Arthur Maia (Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com)Familiares, amigos e torcedores se despediram do alagoano Arthur Maia no início da noite deste domingo. O meia habilidoso da Chape morreu aos 24 anos, na última terça-feira, no mais trágico acidente aéreo da história do esporte brasileiro.
As homenagens começaram no sábado, na Arena Condá, em Chapecó, e se estenderam pelas ruas de Maceió. Muito aplaudido, o corpo de Arthur seguiu para o cemitério no início da tarde, em cortejo no carro dos bombeiros. O alagoano foi sepultado às 18h06, no Campo Santo Parque das Flores. No último ato, as pessoas mais próximas do jogador bateram palmas e cantaram o famoso "Vamo, vamo, Chape" .
Pai de Arthur, Roberto Maia agradeceu o carinho dos alagoanos, destacou as lindas homenagens feitas para a Chape na Colômbia e contou ainda que imaginava outra recepção para o filho. - É muito difícil, queria muito que ele estivesse chegando como campeão sul-americano, mas não vai ser assim. A gente vê o que a Colômbia fez e diz assim: a humanidade tem jeito. Isso conforta. É um exemplo sensacional para o nosso país. Meu filho ia casar (no próximo ano), inclusive a noiva está aqui, mas Deus não quis e vamos tentar seguir os rumos, mas sempre com ele no peito. Eu agradeço pelas palavras e apoio recebido, até de gente que não conhecia o Arthur. Fica a saudade, mas jamais iremos esquecê-lo.
No velório, o caixão do jogador foi coberto com as bandeiras de Vitória e Chapecoense, últimos clubes que defendeu. Antes de atuar na Chape, Arthur conquistou o título baiano pelo Rubro-Negro, levantou a taça e guardou a medalha. Foi em Salvador também que, ainda adolescente, ele começou a se destacar no futebol, a chamar a atenção. Antes, vestiu a camisa do CSA nas divisões de base. Assim como Dida, Cleiton Xavier e Adriano Gabiru, o meia foi revelado no campo do Mutange.
Cristiano Oliveira, tio de Arthur, falou sobre a importância do futebol na vida do sobrinho. 
- Ele era uma guerreiro, um sonhador. O Arthur acreditou no sonho dele (futebol), lutou pelo sonho dele e viveu o sonho dele.
O meia Arthur Caculé jogou com o amigo alagoano na base do Vitória. Nunca perderam o contato. O jogador, que defendeu recentemente o RB Brasil, lembrou que o xará estava empolgado com a final da Sul-Americana.
Arthur Caculé, jogador e amigo de Arthur Maia (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)Arthur Caculé, jogador e amigo de Arthur Maia (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)
- Ele estava muito feliz. A todo momento falava com a gente sobre essa final. Era o melhor momento da Chapecoense e de muitos jogadores que estavam ali. É triste que tudo tenha sido interrompido desta maneira. Arthur tinha muito talento. Ele tinha pouca idade, 24 anos, e uma carreira tão grande, com passagem até pelo Flamengo. Desde a época das divisões de base, no Vitória, a gente via que ele era diferente. Não só no futebol, também na amizade. Ele sempre acolheu a gente com muito respeito, muita amizade. A lembrança que fica é da alegria de viver dele, do sorriso contagiante, da empolgação que o Arthur tinha para viver.
Uma vez Flamengo....

Um grupo de torcedores da Jovem Fla Alagoas foi ao Parque das Flores homenagear Arthur. Sidney Menezes, amigo do pai do jogador, disse que o meia torcia pelo clube da Gávea desde criança e honrou a camisa do Flamengo.

- Ele era flamenguista de infância, inclusive tem fotos dele com a camisa do Flamengo. Foi um jogador que teve uma passagem não muito grande pelo clube, pelo Flamengo, só que ele marcou principalmente a gente daqui de Alagoas por a gente se identificar com ele, por sair daqui de um estado pequeno e jogar num clube grande, no clube que ama, com uma das maiores torcidas do mundo. Na minha opinião, ele representou muito bem, jogou um bom futebol, só que não teve a oportunidade que merecia lá no nosso clube - declarou Sidney.

Grupo de torcedores do Flamengo Arthur Maia sepultamento (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)Sidney Menezes (centro) lembrou que Arthur era rubro-negro (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)

Marcos Paulo, também da torcida rubro-negra, contou que o nome de Arthur foi escolhido por um motivo especial pelo pai do jogador. 

 - Eu, particularmente, sou um grande fã do futebol dele. Desde quando ele saiu do Flamengo eu sempre pedia a volta dele. Um jogador que sempre teve uma ligação com o clube. Tanto ele, como o pai dele. O nome de Arthur é uma homenagem a Zico (Arthur Antunes Coimbra), maior ídolo da nação rubro-negra. Ele, inclusive, queria um dia voltar ao Flamengo e ser ídolo da torcida.

Sul-Americana
Arthur Brasiliano Maia defendeu também Joinville, América-RN, Flamengo e Kawasaki Frontale, do Japão, e chegou à Chape no segundo semestre. Habilidoso, estava pronto para buscar este mês o título da Sul-Americana, o mais importante da carreira. 
Velório Arthur Maia Maceió Chapeceonse (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)Velório de Arthur Maia no Parque das Flores (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)



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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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