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terça-feira, 2 de maio de 2017

Só faltou assinar! Saiba como Romário quase fechou com o Corinthians para formar ataque com Tevez

Romário foi o herói do tetracampeonato da seleção. Marcou mais de mil gols na carreira.
Eleito o melhor do mundo pela Fifa em 1994. Ídolo de Vasco, Flamengo, Fluminense, PSV, Barcelona e de praticamente todos os brasileiros.
Por muito pouco, também não conquistou a idolatria de uma das maiores torcidas do mundo: a do Corinthians.
De quebra, ainda quase formou um poderoso ataque ao lado de Carlitos Tevez.
E pensar que tudo ficou a apenas um contrato redigido e assinado de acontecer...
Foi o que relataram ao ESPN.com.br diversos personagens envolvidos na negociação fracassada que aconteceu há 11 anos, no distante ano de 2006.
Ocorre que, em participação no Resenha ESPN nesse último mês de abril, Romário apontou que quase vestiu a camisa alvinegra. Veja abaixo o vídeo em que o ex-centroavante fala sobre o Corinthians.
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A reportagem do ESPN.com.br, então, procurou algumas das pessoas envolvidas para saber o que de fato aconteceu naqueles meados de 2005, 2006.

O primeiro deles foi Alberto Dualib, que era presidente da equipe paulista. Hoje com 97 anos, o ex-cartola explicou que estava tudo certo com Romário. Restava apenas colocar tudo no papel, como elaborar o contrato e entregar para o atacante assinar.
"Realmente, na época havia bastante interesse. Ele queria jogar no Corinthians. Mostrou muita boa vontade para isso. Ele é um camarada muito bom. E não fez nenhuma exigência importante, queria mesmo jogar no Corinthians. Só faltava redigir o contrato", definiu Dualib .
Mas, então, por que não aconteceu? 
Segundo Romário, "se tivessem feito uma forcinha maior, a coisa aconteceria".
E Dualib confirmou.
"Uma hora, não foi para a frente mais. O futebol tem dessas", lamentou o ex-presidente. "Uma vez, também, contratei o Renato Gaúcho para o Corinthians, mas 'o sequestraram', e aí ele foi para o Flamengo. O futebol é assim", comparou Alberto Dualib.
Paulo Angioni, então gerente de futebol do clube do Parque São Jorge, foi outro que conversou com a ESPN. Ele citou o momento tenso vivido pelo clube no começo de 2006 como uma das explicações para o lendário camisa 11 jamais ter recebido em mãos o contrato que o faria defender o Corinthians.
"A coisa estava muito bem encaminhada para ele ir. Ficou muito perto de fechar. Mas naquela oportunidade o Corinthians vivia período de conturbação, externa e interna. E não fechou porque o momento conturbado na época era do envolvimento da parceria (MSI), mas a direção entendia que seria legal. Logo depois, o Antônio Lopes (técnico) saiu, não aconteceu por isso também", relembrou Angioni.
No começo de 2006, a parceria Corinthians-MSI - empresa do iraniano Kia Joorabchian - estava na mira da Polícia Federal. E a equipe alvinegra não estava bem dentro de campo.
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De repente, a negociação que já estava verbalmente fechada com Romário acabou ruindo. Também por conta de problemas no vestiário alvinegro, como o mau momento vivido pelo técnico Antônio Lopes, demitido ainda em março.

"Foi conturbado pela prática do campo mesmo. Depois, o Lopes acabou saindo. Foi pelo lado do campo que a negociação parou. O Romário estava bem animado. Até porque é um clube de povo, de torcida, coisa que agrada muito o Romário", analisou Paulo Angioni.
Antônio Lopes, que comandou a equipe alvinegra na conquista do pentacampeonato brasileiro de 2005, disse à reportagem conversou com Romário na ocasião e viu o quanto o Baixinho realmente queria atuar no Parque São Jorge.
"Eu queria o Romário. Eu era o treinador, eu que praticamente descobri o Romário no Vasco, era júnior e botei para o time de cima. O Romário queria muito ir. Ele queria muito. O Angioni também queria. Tínhamos trabalhado com ele no Vasco e queríamos ele lá. Era a vontade do Romário e era a nossa também", relatou o técnico Antônio Lopes. "Mas infelizmente acabou não acontecendo. Acho que ele não veio por problema financeiro, não tenho certeza...", ponderou o treinador.
Outro que participou das negociações foi Andrés Sanchez, então diretor de futebol e que no fim do ano seguinte viria a ser presidente do Corinthians. O atualmente deputado federal foi mais um a lamentar o desfecho das conversas com Romário.
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"Eu não me lembro o que pegou, teve algum entrave, mas com certeza o Corinthians e Romário perderam, pois ter o Romário no Corinthians teria sido muito importante, pelo jogador que sempre foi e por ser um atleta de muita personalidade. Porém, tenho certeza que ele iria gostar muito de vestir nossa camisa, seria muito bom para o Corinthians e para o Romário", disse Andrés.

Ao Resenha ESPN, Romário disse a mesma coisa. "Teve um determinado momento da minha carreira que eu pensei que fosse jogar no Corinthians. Teria sido legal se tivesse jogado no Corinthians", declarou o Baixinho, que falou como ia se adaptar à cidade de São Paulo. "Eu ia me dar super bem, eu ia ser o rei", gargalhou.
Naquele 2006, o centroavante havia recém-completado 40 anos, em janeiro. Apesar da idade, consagrou-se como artilheiro do Campeonato Brasileiro que acabou em dezembro do ano anterior com 22 gols. E ainda mostrava ter lenha para queimar.
O camisa 11 buscava se aproximar do milésimo gol da carreira e acreditava que, em um time como aquele Corinthians, com Tevez, Nilmar, Roger, Carlos Alberto, Ricardinho e Mascherano, suas chances seriam ainda maiores. Também desejava atuar em um clube de São Paulo antes de pendurar as chuteiras. Ainda mais um time de massa como o Corinthians.
No fim das contas, sem Romário, o Corinthians da MSI entrou em rota de colisão. Antônio Lopes foi demitido após derrota para o São Paulo, em março de 2006; o time ficou apenas em sexto no Paulistão, foi nono no Brasileiro e acabou eliminado pelo River Plate ainda nas oitavas de final da Libertadores; Tevez saiu pela porta dos fundos após entrevero com a organizada; e o clube caiu à segunda divisão do Campeonato Brasileiro já no ano seguinte.
Já Romário seguiu firme na busca pelo gol mil. Em 2006, atuou no Miami, dos EUA, e no Adelaide, da Austrália. No ano seguinte, retornou ao futebol brasileiro para defender o Vasco, onde permaneceu até balançar as redes pela milésima vez. E encerrou a carreira pelo time cruzmaltino em abril de 2008, aos 42 anos. 

FONTE - MSN
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POSTADA  POR GOMES SILVEIRA

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