Os protestos da torcida após o 2 a 2 no Clássico das Cores, no domingo, deram o tom do início de Campeonato Cearense para o atual bicampeão Fortaleza: de pressão das arquibancadas. Para tentar acalmar os ânimos e pedir paciência ao torcedor, o presidente do clube, Jorge Mota, saiu em defesa do time e mostrou estar inconformado com a
atitude dos torcedores.
Nem vitória nem boa atuação fizeram parte da estreia do Tricolor do Pici no Estadual. Com poucos minutos de partida, a torcida já reclamava. Situação incomum, que não ajudou o time no decorrer da partida e que foi criticada por Jorge Mota.
“Não achei justo, de jeito nenhum. Chamar o time de sem vergonha com 15 minutos de jogo não existe”, reclamou o presidente do Fortaleza.
“Eu tenho que pedir paciência para a torcida, nossa expectativa era realmente de uma atuação melhor, mas não tem sentido a torcida partir pra cima da gente no primeiro jogo desta forma”, reforçou.
Um dos atletas mais vaiados foi o lateral direito Felipe, que na semana passada afirmou em coletiva de imprensa após renovação de contrato até o fim de 2019 que seu objetivo é deixar o Fortaleza ainda em 2017. Ontem, o jogador recebeu o apoio do presidente tricolor. “A declaração pode ter sido mal interpretada. O Felipe é um jogador que gosta do time, tanto que renovou o contrato por três anos, para permitir uma valorização dele, do clube e eu espero que ele faça um excelente ano. Que a gente consiga o acesso e que, ao final do ano, a gente consiga negociar os direitos econômicos que a gente tem com outro time. Este é o objetivo de todo jogador”, afirmou o presidente.
O dirigente disse que espera uma postura diferente da torcida no próximo jogo do Tricolor. Ou seja, o apoio das arquibancadas amanhã, às 21 horas, contra o Guarani de Juazeiro, no Castelão.
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POSTADA POR GOMES SILVEIRA
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